Em matéria publicada pela TRIBUNA DO NORTE neste sábado, a situação precária no Itep foi exposta pelos próprios funcionários, que mostraram 25 corpos e 20 ossadas empilhados no pátio interno do órgão e na câmara fria do local, que não está em condições de armazenar os cadáveres em temperatura ideal.
Adriano Abreu
Vala comum recebeu cinco corpos que não foram identificados
Depois de informar que o motivo para o acúmulo de cadáveres era a falta de vagas nos cemitérios públicos da cidade, o Itep teve a informação de que poderia sepultar dez corpos neste sábado, sendo que os outros cinco seriam enterrados no cemitério do Bom Pastor 2.
O chefe do necrotério do órgão, Edmar Pereira, explicou que o acúmulo de cadáveres não tem relação com a greve dos funcionários do Itep. Ele disse que os serviços essenciais continuam sendo executados e que houve um aumento significativo no número de corpos não identificados desde o ano passado, o que dificultou a oferta de vagas nos cemitérios da cidade. Segundo Pereira, havia corpos que estavam há mais de seis meses no Itep.
O fato curioso é que, no sepultamento coletivo, várias pessoas foram até o cemitério para acompanhar o trabalho dos coveiros, apesar da chuva. Uma senhora que estava no local, inclusive, chegou a pedir a um dos coveiros para jogar um pouco de terra sobre os cinco corpos que foram depositados na vala de 8,75m.
De acordo com funcionários do cemitério, os corpos ficarão provisoriamente na vala e depois serão acomodados em outras covas.
Fonte: Tribuna do norte
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