quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O tiro no ‘Amigão’ e os problemas que já eram de se esperar...

Por: Redação/ParaibaemQAP

Como já era de se esperar, setores da imprensa ‘caíram pra cima’ dos episódios ocorridos na noite dessa quarta-feira (16) em Campina Grande, que resumem-se a um tiro disparado por um policial civil no estádio O Amigão e à manifestação de mães de família enganadas pela classe política paraibana.
E graças à imprescindível liberdade de expressão e informação que temos (ou devemos ter) neste país, estamos nós aqui para gozar desse direito e fazermos nossa análise dos fatos.
Antes de tudo, seria interessante que as pessoas analisassem bem as imagens que flagraram o disparo efetuado pelo policial. Não é necessário muita atenção para perceber que os marginais disfarçados de torcedores jogaram, por várias vezes, objetos parecidos com latas de metal nos PCs. Por que os policiais foram atacados?
Além disso, o disparo foi efetuado para o alto. Não é o conveniente, mas o suficiente para intimidar [um pouco] a gangue que se aproximada dos PCs. As imagens são claras! Se alguém acha que o correto seria os policiais revidaram ‘na mão’ a ação dos delinqüentes, é bom respeitar um pouco mais a Matemática. A desvantagem era imensa...
O ‘porte’
É simplesmente inconcebível como em pleno século XXI – e diante do auge da violência no Brasil – as pessoas ainda queiram que policiais e agentes penitenciários andem desarmados nas ruas, no bar ou na igreja. Definitivamente sem comentários.
Os ‘pitacos’
Não adianta pessoas ditas ‘autoridades’ fazerem pose de cientistas da segurança pública e tentar, pelo menos nas entrelinhas, punir o policial. Isso pode até soar bonito para a população desinformada, mas em paralelo só fará aumentar a falta de estímulo de quem arrisca a vida em nome do sossego alheio. Apuração do caso, sim. Condenação velada, jamais.
O ‘nascedouro’
Foi lamentável, agora ninguém imagine que vai intimidar o Governo, pois o Governo não se intimida. Eu não admito nenhum ato de chantagem ou de terrorismo” (Ricardo Coutinho, governador). Como também já era de se esperar, a reação do governo do estado tende para alegações de que o tiro no Amigão teve estreita ligação com a mobilização de mães de famílias enganadas pela classe política e, por extensão, com as reivindicações pelo cumprimento da lei apelidada de ‘PEC 300’.
Sempre que o assunto for este, voltaremos a lembrar: a ‘chantagem’ que deu início a todos esses problemas nasceu em outubro de 2010, quando grande parcela da classe política da Paraíba tentou implantar uma bolinha vermelha no nariz da ‘segurança pública’.
Como já era de se esperar, as conseqüências estão acontecendo. E a todo vapor.


Fonte: ParaibaemQAP

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