De acordo com familiares do ex-policial Ramsés Leite Rocha, 43 anos, assassinado na noite da última terça-feira (24), na Rua Panaty, no bairro Belo Horizonte, em Patos, ele já sabia que iria morrer.
Na noite anterior do crime, o ex-policial relatou a parentes que estava marcado para morrer e que existia uma lista de vítimas. Ele chegou, inclusive, a citar alguns nomes que estariam na mira dos assassinos.
O relato veio após a notícia do assassinato do albergado José Antonio Araújo Junior, morto a tiros na porta do Hospital Regional de Patos, na manhã da última segunda-feira (23) após deixar o Presídio Regional onde cumpria pena por homicídio.
Ramsés chegou a dizer que "Júnior Canindé" havia sido o primeiro e que ele só não foi morto porque o irmão que é cabo da Polícia Militar teria ido pegá-lo. "Eu só não morri hoje porque meu irmão foi me pegar na porta do presídio, senão tinha sido morto também", afirmou a vítima na noite anterior ao seu assassinato.
O ex-policial foi expulso da corporação há dez anos quando foi condenado a responder pelo crime de assalto. Ramsés era viciado em drogas e estava como albergado, ou seja, ele apenas dormia no presídio.
A polícia agora investiga se a morte do ex-policial tem relação com a do albergado José Antonio, assassinado na manhã da última segunda-feira (23).
HoraExata
Nenhum comentário:
Postar um comentário