quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sinpol quer detalhamento de proposta para acabar com a greve da Polícia Civil

                                                            
"Caminhamos para o entendimento". Essa foi a afirmação feita pela presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Vilma Marinho, após participar de reunião com o secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, nesta quarta-feira (6), para tratar da paralisação da categoria. De acordo com ela, a proposta salarial apresentada pelo governo hoje, que promete o repasse do aumento em quatro parcelas, foi boa e, se melhor detalhada, pode contribuir para o término da greve, que já dura quase dois meses.

Segundo o Executivo, o aumento para a categoria seria feito em quatro parcelas, entre setembro e dezembro deste ano. Por exemplo: um policial civil que ganha R$ 1.000 e passaria para R$ 2.000; em setembro receberia R$ 1.250, em outubro R$ 1.500, em novembro R$ 1.750 e em dezembro R$ 2.000.  "A proposta não foi a ideal, mas melhorou consideravelmente. O que esperamos agora é um detalhamento dos aumentos, com os valores claros, para que possamos analisar e firmar o acordo", disse Vilma Marinho.

Conforme a sindicalista, o detalhamento será entregue ao Sinpol em um nova reunião, que deverá ser realizada nesta quinta-feira (7), e que contará com a presença de outros secretários, como o de Segurança, Aldair Rocha. Além da entrega do documento, este novo encontro terá como objetivo discutir as demais pautas de reivindicação dos grevistas, que englobam desde o direito a vales de alimentação até a melhoria nas condições de trabalho nas delegacias.

Na avaliação do secretário Paulo de Tarso  a confecção do relatório é "um fator meramente burocrático", visto que não existe a possibilidade do aumento não ser honrado pelo Governo. Apesar disso, ele se comprometeu a pedir que a Secretaria de Finanças e Recursos Humanos providenciar os pormenores da proposta.  Quanto ao pagamento do passivo, o Secretário foi enfático em dizer que não há nada ainda programado, que é preciso ser feito um estudo mais amplo, pois atinge todas as categorias do estado.

Durante a reunião de hoje, o Sinpol também abordou o último concurso e a necessidade da nomeação dos aprovados pela falta de efetivo. O Secretário reconheceu essa necessidade, mas afirmou, "quanto à nomeação, não temos previsão ainda em virtude do limite financeiro que o Estado se encontra. O Governo Rosalba quer e deseja, mas não se pode tomar uma atitude irresponsável com a categoria".

Tribunadonorte 

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