terça-feira, 23 de agosto de 2011

Natal - RN: Caso policial que chocou Natal completa quatro anos sem julgamento

Há quatro anos que a sociedade potiguar e os familiares da dona de casa gaúcha Andréia Rosângela Rodrigues esperam pelo desfecho da trágica história que tem o marido dela, o sargento da Aeroáutica Andrei Thies, como o principal vilão. Em 22 de agosto de 2007, Andréia foi morta em sua casa, em Nova Parnamirim, e desde então os acusados do crime, o marido e os pais dele, Amilton e Maria Thies, ainda não foram julgados. E o júri ainda está sem previsão de acontecer.

O processo que julga a família Thies pelo brutal assassinato de Andréia está em fase de diligências finais, que são os preparativos antes do júri popular. Esse, no entanto, não tem data marcada, uma vez que a 1ª Vara de Parnamirim, onde transcorre o caso, estava sem o juiz titular até este mês. A magistrada Cinthia Cibele assumiu o cargo, mas ainda não marcou a data para o julgamento.

O caso ganhou notoriedade à população potiguar no dia 29 de agosto de 2007, quando o sargento Andrei Thies procurou a Polícia informando que sua esposa, Andréia Rodigues, teria desaparecido desde o dia 22 daquele mês. Contudo, no decorrer das investigações, o delegado responsável pelo caso, Raimundo Rolim, da Delegacia Especializada de Homicídios, viu que não se tratava de um simples desaparecimento por causa das diferentes versões apresentadas pelo sargento e sua família. No dia 29 de outubro daquele ano, o corpo da dona de casa foi encontrado em avançado estado de decomposição, dentro de um saco de dormir, no quintal da casa onde estavam morando Amilton e Mariana Thies. Mesmo depois de achado o cadáver, os Thies continuavam a dar várias versões para o crime. Eles foram indiciados no final de 2007 e indicados para júri popular em fevereiro de 2010.  

DNonline

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