segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Natal - RN: Após 10 meses de espera, novo pavilhão de Alcaçuz recebe 20 presos

TribunadoNorte - Carlos Henrique Goes

Os primeiros 20 presos do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga foram conduzidos as suas respectivas celas às 12h30 de hoje. Após inauguração em 31 de dezembro e nos últimos dez meses ter sido alvo de embargos e reconsiderações da Justiça, a nova unidade anexa a Alcaçuz passa oficialmente a cumprir sua função de abrigar detentos. Ainda hoje mais 40 presos condenados deverão ser transferidos de Centros de Detenção Provisória (CDPs)  para as novas instalações.

Adriano AbreuPresos foram transferidos para a unidade anexa de Alcaçuz no final da manhã desta segunda-feira (24)Presos foram transferidos para a unidade anexa de Alcaçuz no final da manhã desta segunda-feira (24)

As 88 vagas liberadas pelo juiz de Nísia Floresta, Henrique Baltazar, serão ocupadas até o final da semana, informou o secretário de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez. "Primeiros vamos ocupar essas vagas e, posteriormente, assim que formos vendo que a estrutura atende bem as expectativas, vamos transferindo mais até a ocupação plena", esclareceu.

O administrador da Coordenadoria de Administração Peniteciária (Coape), José Olímpio, explicou que será feita uma triagem com os presos que já foram transferidos nas semanas passadas para o setor de Adaptação e dentre eles, os condenados serão remetidos para o novo pavilhão. Com as vagas abertas nesse setor, presos condenados que estão nos CDPs serão levados para a Adapação. Isso vai contribuir para abertura de vagas nos centros provisórios, os quais vão poder receber presos que se encontram na delegacia de Plantão da zona Sul. "Uma das nossas prioridades é esvaziar a delegacia de Plantão", garantiu Cortez.

O titular da Sejuc informou ainda que de hoje para amanhã começa a ser construído um muro que vai isolar o Rogério Coutinho do pavilhão 4 de Alcaçuz. A guarita para o novo pavilhão também começa a ser erguida nos próximos dias. Ele garante que a ausência inicial desse aparato não oferece riscos para a segurança do estabelecimento uma vez que os agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE) e policiais militares da Central de Guarda vão permanecer fazendo seus trabalhos. "Dezesseis novos agentes virão para cá com a missão de atuar no novo pavilhão", antecipou o secretário fazendo menção ao contigente que virá do interior.

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