A proposta do governo não atribui os valores das graduações e postos aos índices. E deixa bem claro que nos próximos reajustes salariais será trabalhado da mesma forma.
Sendo assim, toda a categoria será prejudicada em todas as negociações que existirem na Polícia Militar.
O governo apresentou de inicio um índice de 21,72% para o soldado, de 22,29 para o cabo e de 24,02 para o sargento.
Se não definirmos um índice justo para todas as graduações e postos, em todos reajustes salariais ocorrerá distorções nos índices.
Pensando nisso, as associações assegurou o valor de R$ 2.260,00 para o soldado, e definiu índices “justos” para as demais graduações e postos.
O grande problema não é o índice de 20% do soldado, e sim o valor de R$ 2.260,00 para esta graduação.
Mas a definição dos índices é bastante importante nas próximas negociações salariais, pois quando o governo apresentasse um aumento salarial (subsídio) de 20% por exemplo, todas as graduações e postos receberiam 20% em cima do seu subsídio.
Se não ocorrer uma definição dos índices, nas próximas negociações acontecerá o mesmo que está acontecendo neste momento. E continuará existindo diferenças injustas entre as graduações.
Quando se busca corrigir um grande erro, alguém será prejudicado, e em relação aos índices independentemente de valores, infelizmente este prejudicado será o soldado.
Mas pensem na grande conquista que terá a categoria...
A conquista dos índices seria notada quando conquistássemos o Plano de Carreira para os praças, pois saberíamos que o soldado com tantos anos seria promovido a cabo, o cabo a sargento, e assim por diante. Desta forma, a cada tempo de serviço saberíamos que seriamos promovidos e sofreríamos consideravelmente um aumento salarial.
Pois o que adianta ser promovido a cabo e continuar recebendo o mesmo subsídio de quando éramos soldados.
Mas caso não haja consenso nos índices devemos decidir urgentemente pelo subsídio!
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