domingo, 19 de fevereiro de 2012

João Pessoa - PB: Vida de estudante foi entregue ao assassino por três pedras de crack

Foi preso na noite da sexta-feira (17) José Rogério de Carvalho, 19 anos, conhecido como "Bocão". 

Ele é acusado de assassinar a estudante Diana Medeiros de Souza, 18 anos, na terça-feira (14).

Bocão
Bocão (à esq. e Suely (à dir.)


















A prisão foi feita por policiais da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar, sob o comando do Coronel Lívio Delgado, depois de investigação realizada pelo Serviço de Inteligência da PM - a P2. 

Diana Medeiros
Diana Medeiros
















Bocão foi preso na comunidade Colibris no bairro do José Américo. Com ele a polícia apreendeu um revolver calibre 38, possivelmente a arma que usou para matar Diana, além de drogas.

Arma do crime
Arma do crime

















O acusado confessou ter sido o autor dos disparos que vitimaram Diana. Ele disse que matou a jovem para se vingar da mãe dela, que é traficante e ficou lhe devendo R$ 500.
Ele disse ainda que foi cobrar o dinheiro e a mãe da estudante teria negado, foi então que ele resolveu matar a mulher e, como não conseguiu encontrá-la, resolveu matar sua filha.
Segundo disse Bocão, ele entregou três pedras de crack a uma mulher identificada como Suely dos Santos Silva, de 30 anos (irmã de Napoleão, acusado de ter matado o pai de Diana em setembro do ano passado) para que ela desse informações sobre o paradeiro da vítima. 

Em troca das três pedras, Suely localizou a estudante e ligou para Bocão avisando onde ela estava. Ele chamou o comparsa Antônio Franco Barreto de Moura, conhecido como Franklin, e foi até o bairro do Rangel. 
 
Antes de efetuar quatro tiros no rosto de Diana, Bocão simulou uma pequenas discussão, mas admitiu que já foi ao encontro da jovem para matá-la.

A Polícia prendeu também Suely, como cúmplice no assassinado. Eles foram levados para Central de Policia e entregues ao delegado Everaldo Medeiros.

Diana foi executada com quatro tiros em frente à sua residência no Bairro do Rangel. Sua morte provocou grande comoção, uma vez que no dia anterior ao crime ela ligou para o Programa Correio Manhã, do Sistema Correio, e falou com o apresentador Fabiano Gomes. 

O motivo de sua ligação foi pedir que fosse feito justiça para o seu pai, um ex-agente penitenciário assassinado no ano passado.


Portalcorreio

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